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27.9.11

DIETA SÓ À BASE DE VEGETAIS REVERTE DOENÇAS

São Paulo, domingo, 25 de setembro de 2011.

ENTREVISTA/SEMANA DO CORAÇÃO
CALDWELL ESSELSTYN


Só dieta à base de vegetais reverte doenças cardíacas

CIRURGIÃO AMERICANO DEFENDE ALIMENTAÇÃO MAIS RESTRITA DO QUE A VEGANA, EXCLUINDO ATÉ AZEITE, PARA PROTEGER O CORAÇÃO
Charley Gallay - 2.mai.2011/WireImage

Caldwell Esselstyn na pré-estreia do documentário "Forks over Knives", em maio, em Hollywood

DÉBORA MISMETTI
EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE

Diga adeus a bifes, peixes, arroz branco e açúcar. Farinha e grãos, só integrais. Azeite de oliva, nem pensar.
Para o cirurgião americano Caldwell Esselstyn, 77, uma alimentação baseada em folhas, frutas, legumes e grãos integrais é o único jeito de evitar, deter e reverter doenças cardiovasculares.
Seu método, que vem sendo aperfeiçoado nos últimos 30 anos, é o tema do documentário "Forks over Knives" (trocadilho que quer dizer tanto "garfos sobre facas" quanto "garfos no lugar de bisturis"), lançado nos EUA e ainda inédito no Brasil.
O filme conta a história de pacientes de Esselstyn, médico da Cleveland Clinic (Ohio). Eles venceram problemas cardíacos e evitaram cirurgias ao adotar a dieta.
Para o cirurgião, que falou à Folha por telefone, a dieta extrema não é a que ele propõe, e sim a adotada pela maioria dos ocidentais. "Ela garante que milhões de pessoas serão submetidas a cirurgias de peito aberto. Vamos comer vegetais. É para isso que fomos criados."



 

Folha - O sr. diz que os problemas cardíacos se devem à alimentação. Não há outros fatores de risco envolvidos, como genética?
Caldwell Esselstyn -
Se você come a dieta típica ocidental, cheia de carne, óleo e laticínios, você vai ver que, entre mil pessoas, algumas terão infarto aos 40, outras aos 50, outras aos 60, 70 ou 80. Você pode dizer que, geneticamente, quem tem o infarto só aos 80 é mais forte para resistir a essa dieta extrema. Por outro lado, se todo mundo comer uma dieta baseada em vegetais, todos são poupados.

Controlar os níveis de colesterol não é suficiente?
Ao pensar só em números, prestamos atenção à coisa errada. As pessoas tomam remédios para o colesterol mas ainda querem comer frango frito. O que funciona é o que entra pela sua boca.
Toda vez que você come azeite, óleo, leite, manteiga, queijo, sorvete, iogurte e carne, você machuca o delicado revestimento das artérias, o endotélio. Ele é um tapete mágico que produz uma molécula incrível chamada óxido nítrico, que é vasodilatadora e protege a parede dos vasos sanguíneos.
Autópsias de soldados que morreram na Guerra da Coreia e no Vietnã, dos anos 50 a 70, revelaram que 80% dos jovens de 20 anos já tinham problemas coronários visíveis. As obstruções não eram suficientes para causar um infarto, mas estavam lá. Hoje, todos os jovens têm isso.

Sua dieta exclui o azeite de oliva, base da dieta mediterrânea. Ela está toda errada?
Está errada em recomendar azeite. Em Creta, há 60 anos, as pessoas eram magras, comiam muitos legumes e frutas e um pouco de azeite. As desvantagens do azeite eram compensadas pela quantidade de vegetais.
Quando você estuda o efeito do azeite com um teste de ultrassom da artéria braquial (no braço), que mede os danos ao endotélio, vemos que o óleo machuca os vasos.

Você chama as cirurgias e angioplastias de soluções mecânicas para um problema biológico. Esses procedimentos não adiantam nada?
Eles não chegam a ser soluções. A medicina tem evoluído no sentido de criar uma lista cara de remédios e de procedimentos perigosos, como a colocação de stents ["molas" inseridas em vasos obstruídos] e pontes de safena. Com o tempo, é preciso colocar outro stent, fazer outra ponte, tomar mais remédios, e, no fim, a pessoa morre do coração assim mesmo.
Os médicos, não sei o porquê, passaram a acreditar que as pessoas não são capazes de mudar seu estilo de vida. Mas o problema é que eles não sabem como transmitir essa mensagem.
Quando trato alguém com doença cardíaca, fazemos um curso de cinco horas. O paciente vai entender o que causou a doença e o que ele deve fazer para revertê-la. No fim, oferecemos uma refeição à base de vegetais e uma apresentação de 1h15 sobre como comprar e preparar alimentos, ler rótulos e lidar com restaurantes e viagens.
A revolução da saúde nunca vai acontecer por causa da descoberta de um remédio. Nunca vai ser por causa de um novo procedimento cirúrgico. A revolução vai acontecer quando as pessoas estiverem informadas do ponto de vista nutricional, para evitar as comidas que vão fazê-las perecer por uma doença.

Qual percentual dos seus pacientes tem melhora?
Quase todos. Quando começamos o programa, e as pessoas ainda não sabiam se ia funcionar, 70% se recuperavam. Agora estamos em 90%. O que torna esse tratamento tão poderoso é que posso mostrar raios-X de artérias do nosso primeiro grupo. Os pacientes percebem que, se os outros conseguiram, eles também vão.

O sr. diz que moderação mata. Por que não dá para comer carne com moderação?
Moderação é dizer: qual a quantidade de um alimento que sei que vai me prejudicar eu posso comer e conseguir escapar das doenças? Isso é loucura. Quantos bifes posso comer? Quantas batatas fritas engorduradas? Como assim? É a mensagem errada.

O sr. acredita que sua dieta pode ser adotada globalmente?
O Brasil está destruindo a atmosfera e o mundo ao queimar as florestas que são ótimas para capturar o CO2. Por quê? Para produzir carne, que vai fazer as pessoas morrerem cedo e ter vidas miseráveis e infelizes. Se toda essa área for substituída por vegetais, é possível produzir muito mais. Vamos comer plantas, é para isso que fomos criados.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd2509201101.htm, acesso em 25/09/2011.

25.9.11

A MENINA QUE SE AFOGAVA...

Quando eu era criança, minha avó paterna vivia contando histórias que ela adaptava conforme sua necessidade. Uma delas era recorrente: o personagem principal variava de acordo com o sexo e a idade do ouvinte (eu e os demais netos) e o contexto também variava de acordo com o local e a situação em que ela queria inferir com sua história.
Para vocês terem um exemplo, por morar em cidade de praia, toda vez que ela julgava que eu estava abusando do mar na praia, ela contava a história da menina da minha idade que entrava no mar até o fundão, apesar dos apelos dos adultos e depois fingia se afogar. Quando todos chegavam perto para salvá-la, ela dava gargalhada e ria da cara das pessoas. Essas situações continuavam a acontecer, e cada vez menos pessoas corriam para salvá-la do afogamento. Cada hora era uma desculpa diferente, e as pessoas se decepcionavam com a criança.
Até que um dia a menina teve cãimbra (http://www.tuasaude.com/caimbra/)e começou a se afogar de verdade, mas ninguém entrou no mar para socorrê-la e ela morreu tragicamente. 

"FIM - THE END"

As fábulas da minha avó viraram motivo de brincadeiras e ironias conforme fomos crescendo. quando ela começava uma história dessas, a gente ria, tirava sarro e dizia: "Já sei, vó, aí a menina morre!" Mas hoje, só hoje, depois de mais de 40 anos que comecei a ouvi-las, essas histórias voltaram à minha memória de forma diferente. Eu me pergunto HOJE: "Quantas e quantas pessoas eu conheço que agem como a personagem principal das fábulas de minha avó?"
Como "pessoa que sai correndo para ajudar" e se sente "enganada", "usada", hoje eu não me sinto mais a fim de correr para socorrer e me sentir idiota. Amanhã pode ser que eu mude de atitude e volte a socorrê-la, mas não sei... cansa ver minha energia ser gasta em vão.
Isso é egoísmo? Eu também tenho meus problemas para resolver e muitas vezes não tenho ninguém para me ajudar. Em outros momentos, sinto até vergonha de pedir ajuda, pois são situações recorrentes, como a da menina se afogando. Então, nessas horas, me sinto na obrigação de me virar sozinha para não "queimar o meu filme".
Talvez eu me sinta na obrigação de ajudar porque não quero me sentir culpada se o meu amigo tiver cãimbra de verdade e eu não estiver lá na hora... já perdi amigas de forma trágica e foi uma barra punk. Mas quem sou eu para conseguir "salvar' alguém que decide se auto-destruir de verdade? Eu não tenho esse poder!!!
Quantas pessoas queridas começam dietas toda segunda-feira, postam nos seus blogs pedindo ajuda, recebem a ajuda de um monte de gente e depois metem o pé na jaca, cada dia com uma desculpa, e o ciclo se repete a cada semana ou mês?
Quantas pessoas queridas se predispuseram a largar o cigarro, a bebida, enfim, algo que as fazia agir compulsivamente e de forma nociva a si mesmas, mas logo depois vacilaram e voltaram ao vício. Eu tenho uma opinião formada na minha cabeça de que TUDO QUE SE TORNA FANATISMO OU COMPULSIVO FAZ MAL PARA MIM.
Tenho pessoas amigas e queridas que se metem em problemas mil, pedem socorro, a gente corre para ajudá-las com a maior boa vontade, a gente vê que conseguiu ajudá-las durante um tempo, mas é só virar as costas e em menos de 1 hora elas fazem coisas auto-destrutivas e entram novamente no fundo do poço. Por que?
Não sou psicóloga, não entendo o suficiente sobre a alma humana, não sou perfeita e acredito piamente que estarei sempre em construção, que sempre haverá algo para eu trabalhar e melhorar dentro de mim. Mas eu tenho plena consciência de que eu estou caminhando e fazendo tudo o que posso para melhorar como ser humano e me respeitar a cada passo. Eu já fiz muita besteira, mas tenho feito menos a cada dia que passa. Isso não me torna melhor que ninguém, mas eu PRECISO me sentir menos culpada quando eu decido usar minha energia para resolver os meus problemas e não os de alguém que vai rir e dizer que foi só um momento de deslize.
Eu gostaria de deixar aqui um questionamento para MIM mesma e para quem ler esta postagem. Se possível, deixem comentários aqui para eu tentar refletir com vocês. Esse assunto é importante para mim porque envolve atitudes que me intrigam.

Por que eu me auto-saboto?
Por que eu volto a "entrar no mar, abuso do perigo, e quase me afogo"?
Por que, quando eu estou bem, na zona de conforto, eu apronto algo contra mim mesma?
Por que quando eu estou emagrecendo, eu volto a engordar?
Por que logo após momentos felizes, eu tenho atitudes que vão estragar o que eu construí?

Pois é, esse "post" é uma piração minha e reflete o que está no meu coração no dia de HOJE. Obrigada desde já às pessoas que entrarem na minha piração e deixarem alguma reflexão aqui e que me ajudem a pensar melhor, sem correr em círculos. Beijão!!!


14.9.11

AINDA NÃO ABANDONEI O BLOG + TEXTO PARA REFLEXÃO

Olá, pessoal!
Estou ausente por motivos particulares, mas não vou abandonar este cantinho tão especial. Tenho acompanhado muitas de vocês pelo "facebook" e volte e meia as visito em seus blogs. 
Eu continuo um pouquinho abaixo da meta, mas engordei uns 3 kg, depois emagreci e agora estou me cuidando. Não podemos votar a "comer emoções" compulsivamente porque a única pessoa prejudicada será nós mesmas.
Abraços a todas!
Segue abaixo uma matéria iteressante, que parece não ter muito a ver com emagrecimento, mas tem tudo a ver se você entrar em crise e começar a comer frustrações, angústias e outros sentimentos nada agradáveis.
Praia de Santos - Fui pedalar com a filha num dia lindo (04/09/2011)

Bolsa do Café de Santos (03/09/2011) - Esse é o Jacinto, o cara mais sarado do porto de Santos no século XX (risos!) Ele levantava 300 Kg de café e ficava se exibindo pros colegas, que o apelidaram de Hércules do porto!!!

Brigas, discussões e conflitos

 
  * Entrevista com Dra Olga Inês Tessari
 
*o texto está registrado de acordo com a Lei de Direitos Autorais
Publicada no site da novela "Páginas da Vida" da Rede Globo
setembro/2006
* Veja indicação de leitura de outros textos no final da página *
Com mais ou menos intensidade, quantos casais já não conviveram em meio a brigas, acusações e falta de carinho como temos presenciado nas cenas de Marta e Alex? A crise chega, se instaura, se alastra e, muitas vezes, não avisa que está ali, destruindo pouco a pouco todos os prazeres de uma relação a dois. “Onde antes havia um clima de cumplicidade e de companheirismo, agora há um clima de conflitos e de desavenças”, explica a psicóloga Olga Tessari.


Ou seja, quando o barco do casamento está afundando, só não percebe quem não quer! Para facilitar a identificação da crise, Olga listou os principais sinais de que um relacionamento acabou ou de que está prestes a acabar se nada for feito a tempo. São eles:
·         desinteresse dele(a) por você 
·         ele(a) costuma alegar falta de tempo
·         ele(a) evita ficar a sós com você
·         a atividade sexual diminui ou desaparece por completo
·         irritação e brigas fúteis por qualquer motivo
·    mudança de hábitos e de comportamento. “Você tem a sensação de que está ao lado de `outra pessoa´ e não daquela com quem conviveu por tanto tempo”, explica a psicóloga.
·         Falta de respeito e de amizade. “A outra pessoa, que antes tanto lhe valorizava, agora vê apenas os seus defeitos e sempre encontra um motivo para tecer críticas a você”, esclarece Olga.
 
‘Tristes para sempre... ’
Mas por que os casais custam a dar uma rebordosa na relação quando percebem que ela já não tem mais futuro? Segundo Olga, são muitas as razões que levam uma pessoa a não tomar uma atitude, mesmo diante de um péssimo relacionamento! Ela listou os principais medos que levam ao comodismo:
·         de perder o status, tendo que dividir o patrimônio
·         de não se sentir capaz de cuidar de si mesmo sozinho
·         da solidão
·         de ficar longe dos filhos
·         do comentário e crítica das outras pessoas
·         da perda de amigos em comum
·       de perder a rotina. “Por incrível que pareça, o ser humano adora rotina e, muitas vezes, mesmo sendo sofrida, prefere manter a rotina a aventurar-se em novas”, explica Olga Tessari.
·      da sensação de fracasso por não ter conseguido manter o relacionamento.


Conselhos da especialista
Tomar a decisão certa é difícil. Para ajudar quem se encontra nesta situação tão delicada, Olga Tessari dá algumas orientações:
·    O primeiro passo é procurar elevar a sua auto estima: valorize suas qualidades, pare de se culpar e de se sentir um lixo porque o casamento não deu certo.
·  Ocupe seu tempo consigo mesmo: faça novos amigos, vá estudar, mude o seu visual (corte o cabelo, compre roupas novas, etc....).
·  Evite apenas de se relacionar com outra pessoa logo em seguida. Aquela história de que é preciso um novo amor para curar a dor da perda é lenda! Certamente, se você se relacionar agora, vai acabar repetindo os mesmos erros que levaram ao fim do relacionamento atual.
·  Após chorar pela perda durante um período (o luto é normal e natural), arregace as mangas, avalie seus erros e aprenda com eles para que, num futuro relacionamento você possa acertar!
A psicóloga lembra ainda que o sucesso de um casamento depende dos dois. “E se o outro não quer a mesma coisa, fazer o quê? É difícil e sofrido chegar à conclusão de que acabou, mas nada como o tempo para dizer que esta é a melhor escolha!”, afirma Olga.

Dra Olga Inês Tessari

Autora do livro "Dirija a sua vida sem medo"

Escritora - Palestrante - Pesquisadora – Supervisora – Consultora
Psicóloga e Psicoterapeuta desde 1984 (CRP06/19571) atuando nas áreas de ansiedade, auto-estima, medos, timidez, pânico, stress, depressão, orientação de pais, problemas específicos da criança, do adolescente, da mulher, do homem, da terceira idade, do casal e da família, mediadora de conflitos dos problemas e dificuldades nos relacionamentos em geral (do casal, de pais com filhos, entre amigos, parentes, vizinhos, colegas de trabalho, etc.), trabalha também em equipe multidisciplinar com os distúrbios da alimentação (compulsão, obesidade, anorexia, bulimia).


Atendimento e aconselhamento de adolescentes, adultos, pais, casais, grupos e famílias.
Desenvolve e ministra palestras, cursos, palestras e projetos específicos para empresas e grupos em geral.

Consultora em temas de Psicologia para a mídia em geral

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META ATINGIDA EM 70 SEMANAS (25/02/2011, MEU NÍVER DE 48 ANOS) = 343G/SEMANA